Você talvez não faça ideia do que é score de crédito e nem imagina como anda o seu. Mas pode apostar que diversas empresas com as quais vocês se relaciona sabem exatamente qual é o seu score — que nada mais é do que uma pontuação que norteia a liberação de crédito.
Ele é analisado, com lupa, tanto por bancos e instituições financeiras em geral quanto por empresas de telefonia, prestadoras de serviços, seguradoras, imobiliárias e até algumas lojas. Trata-se de uma informação tão estratégica como o tamanho da sua renda ou a sua idade.
Em resumo, se você tem um score alto, tem bem mais chances de conseguir crédito. Mais: pode obter empréstimos com condições melhores, o que envolve desde juros baixos até acesso a valores maiores. Também encontra facilidade para contratar financiamentos e cartões de crédito com limite alto.
Quem tem score baixo, encontra barreiras maiores, às vezes intransponíveis, para a obtenção de crédito. Depara com taxas de empréstimos mais altas, só costuma conseguir cartão de crédito com limite baixo e pena para contratar financiamentos e empréstimos.
Trata-se de um sistema de pontuação que mostra a relação de todo mundo com dívidas, pagamentos, crédito e inadimplência. Em outras palavras, ele indica se cada pessoa tem o hábito de pagar contas em dia ou não. Equivale a um histórico financeiro que é calculado pelos chamados birôs de crédito. São as empresas que fazem a gestão das informações de pagamentos feitos por todo mundo e que reúnem o histórico financeiro que as demais companhias adoram acessar.
O score tem uma pontuação que varia de 0 a 1.000. Quem tem de 0 a 300 pontos está em maus lençóis — é visto como alguém que tem chances de dar o calote. Entre 300 e 700 pontos, o risco de inadimplência é considerado médio. O melhor cenário é acima dos 700 pontos. É o seu caso? Então seu risco de inadimplência é considerado baixo.
"Quando o score não sobe e nem desce, significa que ele está travado", explica o advogado Rodrigo Camilo, conhecido como Doutor Score. "Você não está sendo enxergado corretamente pelos sistemas automáticos. Eles passam por você e não mudam sua pontuação. E você tem pedido muito crédito para os bancos e financeiras, fazendo com que haja muita consulta no seu CPF. Isso pode atrapalhar muito o processo de aumentar o score, mantendo-o travado".
Todo mundo sabe o que o contribui para uma pontuação baixa, mas nunca é demais repetir. Quem possui excesso de dívidas e, principalmente, está com pagamentos em atraso dificilmente é visto com bons olhos pelos birôs de crédito. Daí a importância de manter um histórico livre de dívidas e inadimplência.
Outro fator negativo envolve os órgãos de proteção ao crédito. Quem tem o nome negativado em algum deles — ou seja, está “sujo” na praça — fatalmente será penalizado na hora do cálculo do score.
Por outro lado, quem já solicitou crédito antes e pagou tudo em dia tende a conseguir mais pontuação.
Para evitar contratempos, opte pela cobrança automática dos boletos de água, luz, telefone e internet. E não descuide do pagamento de carnês de loja, faturas de cartão de crédito e prestações de empréstimos e financiamentos. Pagar fora da data não equivale só a juros e multas, mas também a score de crédito mais baixo.
Como já foi dito, “nome sujo” é sinônimo de pontuação baixa. Para contornar o problema, negocie suas dívidas o quanto antes. Só assim para retirarem seu nome dos órgãos de proteção ao crédito.
Sobrou algum dinheiro? Utilize para antecipar o pagamento de prestações de dívidas. Isso vai contribuir com o seu histórico de pagamentos.
Boa Vista, Quod, Serasa e SPC (Serviço de Proteção ao Crédito). Eis os quatro que você deve consultar e manter seus dados atualizados. Em caso de informações erradas, esses birôs podem prejudicar sua pontuação e atrapalhar transações.
Trata-se de um banco de dados que leva em conta os pagamentos em dia de compromissos de crédito e de consumo. A inclusão nesse cadastro ajuda a melhorar a pontuação de crédito.
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