Publicidade

Assassinato de Policial Penal em Goiás: motivação pode ser financeira

A investigação aponta que, há seis meses, Françualdo vinha suspeitando de desvios de dinheiro de sua empresa.

10/01/2024 às 18h00
Por: Nathalia Dias
Compartilhe:
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

No último sábado (6), a trágica descoberta do corpo do policial penal José Françualdo Leite da Nóbrega, entre Padre Bernardo e Cocalzinho, municípios vizinhos de Águas Lindas de Goiás, revelou detalhes intrigantes sobre um possível assassinato envolvendo pelo menos cinco pessoas.

Continua após a publicidade

Dois dos suspeitos, identificados como Manelino de Lima Júnior e Daniel Amorim Rosa Oliveira, já estão presos. Manelino, considerado braço direito de Françualdo na loja, era responsável pelas finanças do estabelecimento comercial.

A investigação aponta que, seis meses antes do crime, Françualdo suspeitava de desvios de dinheiro na loja, compartilhando suas preocupações com pelo menos um parente. O crime teria ocorrido no dia em que Françualdo planejava uma reunião para tratar das questões financeiras, marcada para 27 de novembro do ano passado e que acontecia mensalmente em sua chácara.

Durante a reunião, prevista para ser descontraída com um churrasco para a equipe, Françualdo foi vítima de quatro tiros, sendo um nas costas e três no peito. Daniel e outro funcionário, Felipe Nascimento, teriam desovado o corpo em uma estrada de terra, na área rural de Cocalzinho, e depois o queimado. Enquanto isso, Manelino apagava qualquer vestígio do crime, levando consigo pertences pessoais da vítima.

Continua após a publicidade

A narrativa inicial, que sugeria que Françualdo desaparecera ao buscar uma quantia considerável, revelou-se falsa. O desenrolar dessa trama perturbadora continua a intrigar a comunidade, que aguarda esclarecimentos sobre os motivos obscuros que levaram à morte do policial penal.