Um projeto lei que tramita na Câmara de Águas Lindas de Goiás, de autoria do vereador Felipe Galdino (Republicanos), pretende proibir o uso de linguagem neutra na grade curricular, materiais didáticos das escolas públicas e privadas de Águas Lindas de Goiás e editais de concursos públicos. O uso de palavras como “todes” e “menines”, por exemplo, ficaria proibido.
A linguagem neutra é defendida especialmente por setores do movimento LGBTQIA+ como uma forma de inclusão das pessoas não binárias — aquelas que não se identificam com o gênero masculino nem com o gênero feminino.
Segundo o projeto de lei, além de ser desrespeitoso a língua portuguesa a linguagem neutra é também contra os princípios de inclusão social, pois não pode ser alcançada por pessoas com deficiências (mudo e surdo) ou disléxicos que já possuem muita dificuldade de aprendizado.
Para o autor do projeto que tenta proibir o uso dessa linguagem, o vereador Felipe Galdino, não há inclusão nestes termos. Ainda segundo ele, o projeto pretende evitar que esse tipo de linguagem ativista alcance nossas escolas, crianças e adolescentes.
Ainda de acordo com o projeto, o descumprimento prevê sanções às instituições de ensino e aos profissionais de educação que existirem em ministrar conteúdos adversos aos estudantes, prejudicando direta ou indiretamente seu aprendizado à língua portuguesa. A previsão é que o projeto seja pautado na Câmara Municipal de Águas Lindas de Goiás nas sessões do mês de novembro.