O Tribunal do Júri de Águas Lindas sentenciou Anderson Silva (foto em destaque) a 15 anos de reclusão em regime fechado pelo assassinato do professor e coordenador pedagógico Bruno Pires de Oliveira, 41, em agosto de 2019.
De acordo com a Polícia Civil de Goiás (PCGO), Anderson encontrou-se com o professor no estacionamento. No momento em que a vítima dirigia-se até uma moto para voltar para casa, o rapaz desferiu um único golpe de faca e fugiu. A lâmina perfurou o fígado do profissional, que tinha contrato temporário.
Bruno, então, teria corrido para a sala dos professores dizendo que ‘Anderson Grandão’ o havia atacado. De acordo com as investigações, uma professora teria saído à procura do jovem, mas não o encontrou. A vítima chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital.
O apelido “Grandão” foi usado pelo educador para se referir ao acusado, pois ele é bem mais alto do que os colegas de turma. Aos 18 anos, ele cursava o 9º ano do ensino fundamental, com alunos entre 14 e 15 anos.
À época do crime, a PCGO chegou a levantar a hipótese de que o jovem teria sofrido um surto psicótico quando atacou o docente na Escola Municipal Machado de Assis, em Águas Lindas de Goiás. De acordo com Rodrigo Mendes, delegado responsável pelo caso, Anderson “estava muito nervoso” na última aula do dia, antes do crime, apesar de, segundo o agente, não ser uma pessoa agressiva e não ter histórico de violência.
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