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Programa da Globo ajudou a prender criminoso acusado de matar menina de 13 anos em Águas Lindas; relembre o caso

Em 2005 o programa Linha Direta mostrou o caso da adolescente Vanessa Cardoso do Nascimento, de apenas 13 anos, que foi morta em Águas Lindas de Goiás.

07/09/2022 às 12h59 Atualizada em 12/09/2022 às 21h38
Por: Samuel Sales
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Foto: Reprodução/TV Globo
Foto: Reprodução/TV Globo

Há 23 anos, a Globo estreava a segunda versão do Linha Direta. Sob o comando de Marcelo Rezende (1951-2017), a atração mostrava através de reconstituição com atores e entrevistas com testemunhas, crimes sem solução e tragédias que abalaram o Brasil. A atração fez bastante sucesso nos anos 2000 e ajudou a localizar cerca 380 foragidos da justiça ao longo do período que permaneceu no ar.

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Recentemente a colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, divulgou que o programa voltará para a grade da emissora. Ainda segundo a colunista, o projeto é desenhado em sigilo no núcleo comandado por Mariano Boni, diretor de gênero da Globo.

Semanalmente o Linha Direta trazia dois casos de grande repercussão nacional, onde mostrava a cobertura jornalística na ocasião em que os crimes foram cometidos, o processo de investigação e a reconstituição baseada em depoimentos.

Águas Lindas foi destaque no programa em 2005

Em 2005 o programa Linha Direta mostrou o caso da adolescente Vanessa Cardoso do Nascimento, de apenas 13 anos, que foi morta em Águas Lindas de Goiás pelo namorado Adriano Paulo Ferreira Gomes, 29 anos, no dia 29 de setembro de 2002.

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Foragido da Polícia desde 2004, Adriano Gomes foi reconhecido por moradores da localidade de Caiçara, distrito de Mucambo, no Ceará. Sua prisão aconteceu em 2006 após matéria veiculada no programa Linha Direta, em outubro de 2005.

Adriano Gomes foi acusado de rapto consensual, homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Em depoimento à Polícia, ele confessou o crime e que havia enterrado o corpo da menina no quintal da casa onde moravam. “A gente estava brigando pela arma quando disparou. Na hora que eu puxei, ela segurou, daí disparou bem na testa dela”, disse, friamente.

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Dois dias depois do crime, Adriano Gomes foi denunciado por vizinhos e ficou detido no presídio de Águas Lindas de Goiás por dois anos até conseguir fugir, em 2004.

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