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Caso Lázaro: inquérito sobre PMs de Goiás que mataram o maníaco entra na mira do MP

Ministério Público de Goiás alega que o pedido de arquivamento do inquérito militar feito pela Corregedoria da PMGO é improcedente, porque, em seu entendimento, trata-se de crime doloso. Os promotores vão analisar o caso e avaliar se irão oferecer ou não denúncia contra os militares

24/09/2022 às 20h56 Atualizada em 24/09/2022 às 21h06
Por: Águas Lindas News Fonte: Correio Braziliense
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Foto: Divulgação/PMGO
Foto: Divulgação/PMGO

O processo sobre cinco militares da Polícia Militar de Goiás (PMGO) que atuaram no confronto final contra o serial killer Lázaro Barbosa, em 28 de junho de 2021, entrou na mira do Ministério Público de Goiás (MPGO).

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O inquérito policial militar chegou ao MPGO no início do mês, após ter sido instaurado, como procedimento de praxe, pela Corregedoria da PMGO), para averiguar os fatos e circunstâncias referentes à morte de Lázaro Barbosa. No parecer da corregedoria, os militares Edson Luis Souza Melo Rocha, Cleiton Pereira de Paula, Ronyeder Rogis Silva, Arivan Batista Arantes e Joubert Teodoro Alves agiram em legítima defesa. O órgão se manifestou favorável ao arquivamento do caso. Em entrevista ao Correio, o tenente-coronel Edson detalhou a caçada ao assassino, afirmando que mais de 60 tiros acertaram Lázaro na fuga.

No entanto, o MPGO considera que não se trata de crime militar, mas de crime doloso contra a vida. Por isso, no entendimento do MPGO, a corregedoria não tem poder para mandar arquivar o inquérito, mesmo que haja conclusões que inocentem os militares. Os promotores requereram o reconhecimento da incompetência da Justiça Militar para o julgamento do processo.

A juíza de direito Bianca Melo Cintra acolheu o pedido. O processo será encaminhado à Comarca de Águas Lindas de Goiás, do MPGO, que vai analisar o caso e avaliar se oferecerá denúncia ou não contra os militares. O Correio apurou que, internamente, alguns promotores encontraram provas para questionamentos quanto à conduta dos militares.

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A reportagem procurou a PMGO e a Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) para se manifestarem sobre o pedido do Ministério Público, mas não houve resposta.

Leia a matéria completa no Correio Braziliense.

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